Mês de Luz
Acredito que estejam curiosos ou estranhando ou achando cafona o subtítulo intitulado “Mês de Luz”. Mas logo entenderão, pois os luminosos temas centrais deste relatório que inicia seu relato junino - Anarriê! – é: a luz dada pela nossa já saudosa Dra. Batuca, e a luz que chegou ao Salgado através de um complexo cérebro incluso numa careca protegida por uma cabeleira comprada com nota fiscal e tudo para clarear nossas dúvidas médicas, cujo proprietário, de tudo isso já citado, recebeu de sua mãezinha o nome de Invólucro.
Comecemos pela primeira luz!
Dra. Batuca, após um período de contratações e respirações “gatinho” – aplicados pelo gatão que vos escreve, acabou cedendo ao pedido de sua cria e no dia 18 iluminou um centro cirúrgico da cidade do Rio de Janeiro botando no mundo, uma pequena e doce Batuquinha cheia de charme, suingue e de belo sorriso. A única questão que ainda paira no ar é o PaIradeiro do pai dessa coisinha linda que nasceu. Nos chegou ao pé do ouvido que a Dra. Batuca iria a um programa de TV para clamar por justiça, solicitando testes de DNA no Reinaldo Giannechini, Rodrigo Santoro, Brad Pitt e, acreditem se quiser, na Ângela Ro Ro. Mas a fonte que nos cedeu tal informação não nos parece totalmente segura. De qualquer maneira, fiquemos atentos ao programas cujo tema seja: “Quem pariu Mateus que o embale, mas quem o fez também tem que comparecer.” Portanto finalizo essa primeira luminosidade junina – Olha a chuuuva! – desejando boa sorte a nossa queridíssima Batuca. Que consiga dormir bem as poucas horas que terá daqui pra frente, que entenda o quanto antes a língua falada pela sua cria, que haja fartura de leite em seus, com todo o res.. peitos e que a pequena Batuquinha faça uma linda caminhada por esse mundo de meu Deus! Amém!
Sigo pela segunda luz!
Esta, que invadiu os corredores e enfermarias do nosso querido Salgado para ocupar o lugar da nossa maternal colega. Como já esclarecido, seu nome é Invólucro. Crânio, gênio, profundo mestre das medicinas criadas pelos Doutores Palhaços nos primórdios. Um perfeito conhesenhor, quer dizer, conhecedor de técnicas usadas nos hospitais construídos em pedras que habitaram as cidades “homosapiences”. Sim, meus caros leitores, Dr. Invólucro esconde em seu cérebro aquecido por fios de canecalon sabedoria histórica, préhistórica, paleolítica, ancestraolítca - e aqui aproveito para expor o privilégio que sinto ao tê-lo como parceiro. Por isso o cito neste relatório como a segunda luz junina – Olha a cooobra! – já que conosco desvendará mistérios que nem Hipócrates supunha existir.
E é com poesia que finalizo este relatório junino – É mentiiira! – saudando a chegada da pequena Batuquinha e do velh... Valioso Dr. Invólucro:
“Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar
Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir
E então sorrir para poder chorar
E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito
E esquecer tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito...”
Vinicius de Moraes
(O verbo no infinito)
Dr. Provisório, Dra Batuca, Batuquinha e Dr. Invólucro.
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