Pela Fresta da Porta!

O palhaço entra no hospital. Encontra a Carlinha, o Bruno, a dra. Simone, o Claudio, a Karen. E a partir da sua relação com essas pessoas, com os espaços do hospital, improvisa, se diverte, tropeça, canta, dança, sapateia, se emociona, ri, conta uma piada sem graça, provoca.
E daqui a pouco já é hora de ir embora.
O artista que volta para casa leva esse monte de encontros que o fizeram estar vivo durante aquele dia.

Pela Fresta da Porta, espiando sem incomodar, vamos acompanhar um pouquinho do dia do artista Diogo Cardoso - o palhaço Simplício - no IPPMG/ UFRJ.

Na CTI, o sorriso mais cativante do dia, e assim celebrávamos nossa nova amizade com Pablo, que o Adamastor (alcoolizado) insistia em não ver. Pablo sem poder falar naquele momento, levantava apenas seu dedo indicador, como quem diz: sou eu seu idiota! E isso se repetiu ainda algumas vezes, até que algum distúrbio intestinal atacou o Adamastor soltando flatulências sem parar, fazendo ambos, pai e filho ficarem rindo á toa de nós, os palhaços! Isso é uma vergonha!

No aquário pela manhã, um peixe bundão passou pela gente rápido, e assim que escutou nossos comentários sobre a sua presença, não gostou muito, virou um tubarão, e tivemos que nadar igual loucos para sairmos de lá de dentro antes de sermos devorados, ufa...foi ofegante!

Estou apaixonado pela contadoras de histórias. Hoje, combinamos eu, Adamastor, duas mães e uma paciente que eu iria me declarar para ela e depois dançar um forró juntinho. Mas pra variar meu querido amigo Adamastor errou todas as músicas,e a ainda a convidou para tocar cavaquinho na casa dele. Tudo bem, nem queria mesmo.

Fomos convidados para uma festa de arromba na semana que vem, e o Gerôôôônimmôôôô voltou ao hospital. Notícias que correm, que andam, que vão, de vento em polpa, assim é o IPPMG.


A enfermeira K. me agarrou hoje. (eu também agarrei ela!)


beijos do Simplício



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