E o coração do palhaço inchou............

Estávamos no nosso dia normal, se é que se pode dizer que um dia nosso pode ser normal.
sai do quarto,
entra em outro quarto.
corredor.......................
entra em outro quarto.
sai do quarto.
corredor, corre, corre....
ouvimos:
Canta uma música pra mim?
Ela com seu olhar doce e envolvente, sua voz leve fez com que freássemos.
nós:
qual música?
Ela estava na porta do quarto, nós no corredor, sua mãe atrás dela, dentro do quarto.
Ela:
aquela que vocês cantam para os bebês
aquele pedido veio como um cafuné. ao mesmo tempo, nós dois, fomos abaixando como quem se derrete com um carinho. ficamos os três ali, olhos nos olhos. enquanto a gente se derretia, a mãe que estava atrás da nossa pequena, se colocou ao seu lado.
começamos a cantar:
“tô nos braços de mamãe,
Pra ela me acarinhar... ”__________________nesse momento, pausa! Ela, coreografada pela vida, segura na mão de sua mãe.
continuamos a cantar___________ mas, aquele momento... a música, o gesto, o corredor... naquele momento, éramos espectador de um encontro transformador do espaço, do momento, do futuro.
e foi aí que o coração foi inchando, inchando, inchando... e continua...
Ih! Precisamos fazer uma lanchinho, senão esse coração não vai caber mais aqui dentro.

Batuca e Provisório.

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